, MAÇONARIA MOSSOROENSE: Os Segredos Perdidos da Maçonaria

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Os Segredos Perdidos da Maçonaria



Desde o primeiro contato com a Ordem sabemos que havia segredos originais que foram perdidos por circunstâncias dramáticas envolvendo a morte de um homem lendário – Hiram Abiff, construtor do Templo de Salomão – segredos que foram substituídos ou recriados em época bem remota. Os Autores, com a discrição necessária a uma Obra destinada ao grande público, apontam na direção certa a pesquisarmos. Viajando a 3 continentes (Europa, África e Ásia) os Autores investigam antigas construções, idiomas locais, bibliotecas e reminiscências em histórias populares encontrando explicações fascinantes a praticamente todas as expressões que usamos em Loja – e quem de nós não sentiu o desejo sincero de conhecer profundamente as origens do que dizemos nos Rituais, frequentemente recebendo a admoestação de que “compreenderíamos mais tarde”, o “mais tarde” vai chegando e os mistérios aumentam sem que expliquem os primeiros, etc? Pois os IIr.’. Knight e Lomas sentem esta pulsão e contam com a possibilidade de pesquisar in loco, trazendo-nos informações precisas e preenchendo esta lacuna.Detalhes da vida de Sequenenre Tao, rei egípcio do Alto Nilo em período tenso, quando o Baixo Nilo estava sob o controle dos hicsos, apontam na direção da origem exata do mito de Hiram Abiff, ficando como hipótese de trabalho altamente convincente a especulação se o patriarca Abraão seria também um nobre hicso. Muito do que se vê no interior da Loja Maçônica vem convincentemente explicado em A Chave de Hiram que, cautelosamente, apresenta fatos e dados históricos claramente delimitados das especulações dos Autores – abundam no livro expressões como “talvez”, “provavelmente”, “quase com toda a certeza”, etc. quando se envereda pelo caminho especulativo, mas estas especulações são robustecidas por documentos antigos, fotos e transliterações idiomáticas que realmente nos persuadem. Melhor que a leitura da Obra só mesmo uma visita aos sítios arqueológicos mencionados, de Ur, na Mesopotâmia (atualmente Iraque...) passando pelos monumentos e bibliotecas egípcias, Jerusalém e o Vaticano, chegando à Capela Rosslyn, na Escócia. Investigando de perto, com total isenção e sem estar sujeito a qualquer limitação dogmática apriorística, os Autores chegam a conclusões a um só tempo fascinantes e perturbadoras. Cito aqui apenas 7 dentre as muitas arroladas ao longo da Obra.

_ A vinda dos descendentes de Abraão (José e seus irmãos) ao Egito estaria no contexto das chamadas “invasões hicsas” àquele importante centro do Mundo Antigo.

_ A cerimônia de consagração do rei egípcio envolvia um ritual onde se encenava a sua morte e, na encenação de sua ressurreição, ele era erguido pelos sacerdotes que lhe murmuravam ao ouvido: Ma’at neb-men-aa, ma’at-ba-aa que, em egípcio antigo, traduz-se literalmente como “Grande é o Mestre de Ma’at. Grande é o Espírito de Ma’at” – Ma’at é a corporificação institucional da Verdade e da Justiça.

_ Estaria a vida e a morte trágica de Sequenenre Tao na origem do mito de Hiram Abiff? As marcas existentes em sua múmia, em exposição no Museu do Cairo e reproduzidas no livro, reforçam esta tese.

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